segunda-feira, 9 de julho de 2012
O amor que nunca morre
Há um amor que nunca morre, e não estou cá dizendo do amor materno, já comentado em outra ocasião. Conheci recentemente histórias de viuvez onde as pessoas voltam ao convívio de novos substitutos, apenas uma alternativa para sobreviver aos dias que restam. Alguns perdem tudo para salvar o amado, mas o dinheiro infelizmente não poupa a linha da vida e, ela se arrebenta como uma linha qualquer. Fiquei sabendo que um homem forjava os exames médicos da mulher após a quimioterapia, (ele escaneava, e mudava dados) para que a esposa acreditasse que o tratamento estava dando certo. Outro guardou as mais preciosas joias numa caixa dourada, não deixando nem que a nova mulher utilizasse. E as histórias são muitas, tentam de forma desesperada encontrar um novo consolo, mas não sentem amor por nada, somente a saudade diária da amada que se foi. Amar nunca mais.
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