quinta-feira, 12 de julho de 2012
escrever...
Um amigo me advertiu dizendo que escrevo coisas muito pessoais no blog, e ao ler o comentário da amiga e leitora Sandra, que tanto estimo, comentando sobre a mágoa, uma frase me chamou a atenção: "obrigada por compartilhar algo tão teu". Eu não sei até que ponto isso é certo? Lá vai eu, com meus erros e acertos, mas o problema e que tenho urgência em escrever em determinados períodos. Sejam eles de tristeza, cansaço ou de inquietude. Na alegria, parece estranho, mas na alegria, eu escrevo mais pra cumprir a função cultural de escrever sobre as histórias. Quem me lê pode pensar que eu sou um poço sem fundo de depressão, mas eu tenho meus estágios de felicidade, a questão é que na melancolia, eu produzo e penso melhor. E por mais que eu tente me expressar, tenho a sensação de falhar, de ainda não dizer tudo o que sinto. Ao escrever me dou as mais inesperadas surpresas, acabo me conhecendo e de quebra quem me lê, acaba sabendo da minha vida. Uso, agora com permissão e crédito a autora Viviane Mosé, que descreve de forma tão intensa o que também sinto quanto me coloco na frente deste computador..."escrever é como arrancar espinho do pé, desfolhar, desfiar, desfazer nós, escrever pode até tentar se curar e pode ser querer cuidar do que não se cura, pode ser alívio, auxílio,pode ser um dano, um coice...uma porta, uma esquina, uma encruzilhada, uma porrada, escrever pode ser um vício" e nas palavras que eu queria ter escrito que a autora descreve o que é escrever para a Tatiana, e a solidão, me auxilia nesse processo, nesse momento de introspecção, me sinto nua do mundo que habito, acredito que os solitários são os que mais contribuem para a sociedade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olha eu aqui de novo. Tati será que existe o certo ou errado quando se quer escrever?
ResponderExcluirConfesso que tenho uma invejinha de quem tem tanta facilidade de colocar para fora seus sentimentos. É claro que corre o risco de ficar na berlinda. mas se sente aliviada. Se te faz bem, deixe que diguem, que pensem que falem...
Sandra, obrigada pelos comentários que me proporcionam acalento, sinto muita segurança nas suas palavras. Um grande beijo.
ResponderExcluir