segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Leitura nas férias

Pena que janeiro daqui a pouco acaba, só mesmo nas férias para ler a vontade, qualquer coisa que caia nas mãos. Estou lendo muita coisa legal, já que tenho esse hábito, ou seria vicio, de ler várias coisas ao mesmo tempo (nesse momento estou lendo três livros, um pouquinho por dia cada um) . Mas das leitura finalizadas, cito algumas das quais me apaixonei.

O título já diz tudo, o livro conta 90 clássicos para apressadinhos, isso porque em cada história, o talentoso quadrinista Henrik Lange conta em apenas  3 quadrinhos histórias como Alice no país das maravilhas, Morte em Veneza, O velho e o mar, Romeu e Julieta, entre outros. Muito divertido!!!

Como já escrevi anteriormente, este ano perdi a minha amiguinha Olívia e alguns dias depois, ainda com muita dor, encontro este livro. Não tive dúvidas, na hora comprei. Sou espírita de berço. Acredito que a vida não termina aqui e que a Terra é um local para aprendizado. Não leio muito livros espiritas, não gosto dos romances. Mas leio e compro tudo que esteja ligado aos animais, me interesso muito por esse assunto, e sinto falta de mais material sobre a espiritualidade dos animais, tirando Marcel Benedeti e Irvenia Prado, encontramos muito pouco sobre para aonde vão nossos cachorrinhos, gatinhos e outros amigos. A autora deste livro Tânya Oliveira, nos conta a trajetória de Duda, sua cachorrinha (da mesma raça, da Olívia) alegrias, tristezas e o câncer que também levou Duda embora.
Ela esperou e Duda retornou ao seu lar, da mesma forma, com o mesmo nome e com incríveis coincidências que só comprovam a reencarnação de Duda. O livro é muito lindo e serve de consolo para quem acabou de perder um amigo. Tenho certeza que a Olivia também regressará em breve.

sábado, 15 de janeiro de 2011

palavras soltas

Houve um tempo que a vida para ela traduzia felicidade, tinha planos. Mas a morosidade com que seus planos pudessem realizar foi criando nela desencanto. Desencanto gera angustia. A ultima chance era abandonar tudo e recomeçar. Recomeçou mas errou de novo, inúmeros erros. o desencanto voltou. Até que surgiu uma esperança, se agarrou a ela por mais que a avisaram e se foi. Hoje é uma nova tentativa de ser feliz, mas a felicidade parece estar distante, ela tropeça e não sabe que caminho trilhar.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Clarice Lispector

A primeira vez que li Clarice Lispector fiquei encantanda e reli várias vezes, era um conto, onde ela,  menina em Recfe, roubava rosas. Depois disso, vieram os outros contos, novelas e crônicas. Minha admiração por ela foi crescendo e gosto de pensar que de alguma forma somos até parentes. Tem muita coisa que leio em Clarice e me identifico, ela escreve como eu gostaria um dia  de escrever.
Ganhei o ano passado do meu marido maravilhoso, a mais recente bibliografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, da editora Cosacnaif. E quando terminei queria mais, queria saber mais sobre ela. É muito bom livro assim, que você termina ainda querendo mais. Eu li poucas biografias, a maioria muito bem escrita por Ruy Castro. Mas esta também não deixa nada a desejar, primeiro porque ele escreve a vida dela e a história do Brasil, contextualizada, é um retorno às aulas de história. Cita com muita propriedade seus personagens e livros. Escreve sobre essa encantadora mulher, desde sua concepção, pois Clarice foi concebida para curar a mãe, até sua morte num hospital público do Rio de Janeiro. Seus amores como: Lúcio Cardoso e Paulo Mendes Campos. Seu casamento fracassado, filhos, livros, carência, depressão, vicío por remedios, e seu jeito de olhar pelo mundo.



Perder uma amiga

Querida amiga Olívia

Quis o destino que você vivesse somente um dia deste 2011. Assim como os outros amigos, você se foi. Um câncer diagnosticado há um mês atrás foi o responsável pela sua partida precoce. Você ainda teve que sofrer, embora dizem que o sofrimento traz evolução. Eu tento entender, mas tudo ficou sem graça sem você.
Eu apenas queria que você soubesse que eu TE AMO e que vou reencontrá-la.

"Olívia, sempre corajosa, apesar de pequena, não tinha medo de nada e de ninguém. poucos puderam amá-la, mas ela não estava nem aí. Sua alta estima elevada fazia dela uma cadelinha maravilhosa. Era a líder da matilha Silva. Se fosse para eleger uma cor, a Olívia seria vermelho, porque ela é vibrante. Como vai ser a minha vida sem o vermelho?" 

"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche". - Martha Medeiros