Eu ainda tenho medo de acreditar de novo,
medo, medo, medo, medo,
foi o ogro da floresta,
foi o dragão de komodo
foi o princípe sapo
que me destruiu por dentro,
que me feriu por dentro,
que cravou um punhal pela frente.
às vezes, eu encontro pelo caminho
o passado
ele não sorri pra mim,
ele me evita
ele corre
ele vive e bebe ao lado de outra
Eu sou das antigas
eu tenho ansia de paixão
tenho vontade de romantismo
tenho inveja dos casais
que se amam, por hoje
porque como diz a poesia
nada é eterno
E numa noite de sol
em meio a uma multidão
dentro de uma sala
esbarrei no desconhecido
o desconhecido não era comum
e eu gosto dos incomuns
o contra me atraia
e agora a sensação de solidão
se torna menos forte
a inveja dos casais ainda continua,
mas amanhã, quando for casal
terão inveja de mim
e gosto de saber disso
Quero acreditar
mas o medo impede
que eu feche totalmente
os olhos
e pule
mesmo sem pular, já amo
e o amor, se encontra nas pequenas coisas
que você traz.
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