A primeira vez que li Clarice Lispector fiquei encantanda e reli várias vezes, era um conto, onde ela, menina em Recfe, roubava rosas. Depois disso, vieram os outros contos, novelas e crônicas. Minha admiração por ela foi crescendo e gosto de pensar que de alguma forma somos até parentes. Tem muita coisa que leio em Clarice e me identifico, ela escreve como eu gostaria um dia de escrever.
Ganhei o ano passado do meu marido maravilhoso, a mais recente bibliografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, da editora Cosacnaif. E quando terminei queria mais, queria saber mais sobre ela. É muito bom livro assim, que você termina ainda querendo mais. Eu li poucas biografias, a maioria muito bem escrita por Ruy Castro. Mas esta também não deixa nada a desejar, primeiro porque ele escreve a vida dela e a história do Brasil, contextualizada, é um retorno às aulas de história. Cita com muita propriedade seus personagens e livros. Escreve sobre essa encantadora mulher, desde sua concepção, pois Clarice foi concebida para curar a mãe, até sua morte num hospital público do Rio de Janeiro. Seus amores como: Lúcio Cardoso e Paulo Mendes Campos. Seu casamento fracassado, filhos, livros, carência, depressão, vicío por remedios, e seu jeito de olhar pelo mundo.
Oi Tati, achei, tatiei até que me liguei que era só clicar no seu nome no meu blog. Olha que burrinha! Não me lembro exatamente como me encontrei com Clarice. Faz tempo... Mas o conto Felicidade Clandestina também me marcou. E segui "aprendendo a viver com Clarice". Também me identifico com sua escrita viva, pulsante. E também me identifico com alguns de seus medos e angústias. Será sina de escritor? beijos Berê
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