quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Clarice Lispector

A primeira vez que li Clarice Lispector fiquei encantanda e reli várias vezes, era um conto, onde ela,  menina em Recfe, roubava rosas. Depois disso, vieram os outros contos, novelas e crônicas. Minha admiração por ela foi crescendo e gosto de pensar que de alguma forma somos até parentes. Tem muita coisa que leio em Clarice e me identifico, ela escreve como eu gostaria um dia  de escrever.
Ganhei o ano passado do meu marido maravilhoso, a mais recente bibliografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, da editora Cosacnaif. E quando terminei queria mais, queria saber mais sobre ela. É muito bom livro assim, que você termina ainda querendo mais. Eu li poucas biografias, a maioria muito bem escrita por Ruy Castro. Mas esta também não deixa nada a desejar, primeiro porque ele escreve a vida dela e a história do Brasil, contextualizada, é um retorno às aulas de história. Cita com muita propriedade seus personagens e livros. Escreve sobre essa encantadora mulher, desde sua concepção, pois Clarice foi concebida para curar a mãe, até sua morte num hospital público do Rio de Janeiro. Seus amores como: Lúcio Cardoso e Paulo Mendes Campos. Seu casamento fracassado, filhos, livros, carência, depressão, vicío por remedios, e seu jeito de olhar pelo mundo.



Um comentário:

  1. Oi Tati, achei, tatiei até que me liguei que era só clicar no seu nome no meu blog. Olha que burrinha! Não me lembro exatamente como me encontrei com Clarice. Faz tempo... Mas o conto Felicidade Clandestina também me marcou. E segui "aprendendo a viver com Clarice". Também me identifico com sua escrita viva, pulsante. E também me identifico com alguns de seus medos e angústias. Será sina de escritor? beijos Berê

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